13/03/2010

Porque é que o Napoleão perdeu? Porque ficou sem botões!

O império de Napoleão Bonaparte por volta dos anos de 1800, imperava em quase toda a Europa, apenas a aliança Inglaterra - Rússia - Áustria - Prússia (reino Alemão) lhe faziam frente.
O sucesso do Napoleão deve-se ao seu talento natural como estrategista, e para empolgar os soldados com promessas de riqueza e glória após vencidas as batalhas, além do seu espírito de liderança.
A sua hegemonia foi-se perdendo com duas derrotas fulcrais, uma contra o exercito naval britânico, outra contra a Rússia.
A táctica adoptada pela Rússia, foi obrigar as tropas de Napoleão sobreviverem ao rigoroso inverno Russo.   
Uma das teorias que explicam a derrota da campanha de Napoleão na Rússia, em 1812, é explicada através da química, e por um apetrecho tão simples e ignorado quanto o botão!
 


Os botões usados nas fardas dos tropas de Napoleão eram feitos de Estanho (Sn), devido a este metal ser dificilmente oxidado sendo muito resistente à corrosão.
Porém, nem o perfeito Napoleão nem os alfaiates dele tiveram a disciplina de Química Analítica, e esqueceram-se que este metal a temperaturas baixas (Rússia), deixa de ter um comportamento típico em termos de propriedades físicas de um metal, coeso e resistente, e passa a ter uma aparência e consistência  esfarelada.
Com isso, todas as tropas Napoleónicas ficaram com as fardas sem botões e morreu grande parte do exército de hipotermia porque não tinham calças!

 
 No retrato acima, verifica-se que Napoleão agarra as calças para estas não cairem!

A história é feita de botões!

3 comentários:

  1. Boas! Não conhecia esta teoria!! Deveras fascinante!! Tenho é conhecimento da teoria que vem escrita nos livros de psicologia!! Pelo menos nos do meu tempo. :P Que indica que o Sr. Napoleão sofria de um défice de sono. Como achava que dormir era uma perda de tempo (nos seus tempos áureos) chegou a uma certa idade que não conseguia sair do sofá, logo não se apresentava nas batalhas!!!! :P
    Está porreiro o Blog!!

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  2. Excelente! Só uma pequena correção a título colaboração. Este fenômeno chama-se transição de comportamento dúctil-frágil. Ele é estudado e hoje quantificado na metalurgia física e nã na química analítica. Isto ocorreu também nos navios da classe Liberty durante a segunda guerra. Só então o fenômeno foi estudado. Um outro caso foi um tanque de melasso em Boston em 1920. Muito boa a sua contribuição. Vou usá-la nas minhas aulas de materiais.

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Sê Idiota!

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